Além do trauma de perder uma filha de apenas 13 anos, a família de Ariele Simon Fures terá que conviver com a imagem do acidente. O pai, a mãe e o irmão de 4 anos da menina, atropelada na manhã da quarta-feira, presenciaram o atropelamento que tirou a vida da adolescente.
O pai de Ariele, o empresário Mário Nascimento Fures, trabalha com transporte escolar. De acordo com ele, todas as manhã a menina acordava às 5h20min para ajuda-lo. Entre suas atribuições estava levar as crianças menores da van até a escola.
Na manhã da quarta-feira a rotina se repetiu. A van era dirigida por Mário e, segundo seu funcionário Édson dos Santos, sua esposa Ariane da Silva Simon e seu filho de 4 anos estavam no veículo. O carro parou próximo a uma creche na Rua Júlio Calegari e Ariele desceu para levar um dos passageiros. Na volta, foi atingida por um Voyage.
- Ele conseguiu chegar perto dela. Diz que escorreu água dos olhos dela quando olhou pra ele. Depois ela desmaiou - conta Santos, com base no relato de Mário.
Ariele está sendo velada na Capela Santo Antônio, no bairro Esplanada. O enterro será às 16h30min no Cemitério Público Municipal Rosário II. A menina de 13 anos foi vítima de um atropelamento na manhã de quarta-feira e morreu por volta de 20h desta quinta-feira, na UTI do Hospital Geral.
A adolescente era aluna do 9º ano da Escola Municipal Prefeito Luciano Corsetti, no bairro Kayser, e morava no bairro Esplanada. Ariele era natural de Caxias do Sul, mas a família havia voltado a morar no município há cerca de dois anos, após passar sete meses em Pirapó, na região das Missões.