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Dez presos da Operação Lava-Jato foram transferidos, na manhã desta terça-feira, da superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense. Eles saíram algemados em um ônibus, por volta das 8h10min.
O juiz federal Sérgio Moro atendeu solicitação da PF, que alegou não ter condições de manter todos os presos nas várias fases da operação na carceragem de Curitiba. A polícia argumentou que não poderia garantir que os acusados seriam mantidos sem contato entre si, uma das medidas estabelecidas pela Justiça ao determinar as prisões.
O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Ceveró vai permanecer na PF porque está fazendo tratamento psicológico. Dois detentos serão levados para a unidade penitenciaria após prestarem depoimento. Seis presos permanecem no prédio da polícia. De acordo com a Secretaria de Segurança do Paraná, o Complexo Médico-Penal é uma unidade destinada a presos provisórios ou condenados que precisam de atendimento psiquiátrico ou tratamento em ambulatório.
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Entre os presos levados para a penitenciária estão o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Também foram encaminhados para a prisão Adir Assad e Mário Goes, acusados de serem operadores do esquema de desvios na Petrobras.
A decisão do juiz Sérgio Morto atinge também executivos de empreiteiras: Agenor Franklin Magalhães Medeiros, José Aldemário Pinheiro Filho, José Ricardo Nogueira Breghirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira (OAS); Erton Medeiros Fonseca (Galvão Engenharia); Gerson de Mello Almada (Engevix); João Ricardo Auler (Camargo Corrêa) e Sérgio Cunha Mendes (Mendes Júnior).
*Agência Brasil