
O financiamento imobiliário teve uma forte retração no primeiro trimestre de 2015, até então, este era o segmento de crédito ao consumidor que mais crescia no Brasil. De janeiro a março, foram financiados R$ 24.070 bilhões - 4,62% menos do que o mesmo período de 2014. As informação são do jornal Folha de São Paulo.
Como a redução do teto de financiamento da Caixa afeta quem quer comprar imóveis usados
Imóveis à venda começam ano com nova queda de preços em Porto Alegre
É a primeira retração no primeiro trimestre desde 2002, quando se iniciou o último ciclo de expansão no crédito no país. Em janeiro, fevereiro e março, foram financiadas 109.489 unidades - 11,6% menos que o período em 2014.
A retração é reflexo, entre outros fatores, da falta de confiança na economia. A queda acontece em meio à forte saída de recursos da poupança - principal fonte de recursos do setor. No ano, a caderneta já perdeu R$ 30,2 bilhões em depósitos.
Diante disto, a Caixa Economica Federal, que tem 70% do crédito imobiliário no pais, fez dois reajustes nos juros cobrados e passou a priorizar empréstimos voltados à baixa renda e imóveis novos. Agora, o banco estatal só financia até 50% do valor de imóveis usados.