
A Receita Federal recebeu pouco mais de 970 mil declarações do Imposto de Renda de contribuintes do Rio Grande do Sul desde o início de março, quando começou o prazo. É metade do previsto em declarações para o Estado. O acerto com o Fisco, sem pagamento de multa, termina em 30 de abril. As informações são do blog Acerto de Contas.
Restituição
Já foi publicado no Diário Oficial da União o calendário de liberação dos lotes de restituição. São os dias em que o dinheiro será depositado na conta do contribuinte. A consulta é liberada sempre com alguns dias de antecedência. O 1º lote é depositado em 15 de junho e o último, em 15 de dezembro.
As restituições serão priorizadas pela ordem de entrega das declarações em 2015. No entanto, antes deste critério, há prioridade para idosos, além de portadores de necessidades e moléstia grave.
Antecipação
Com a alta dos juros, os bancos chegaram a dobrar a taxa de juros cobrada nas linhas de crédito para antecipar a restituição do Imposto de Renda. Recorrer às antecipações oferecidas pelos bancos é igual a tomar um empréstimo. Vale quando o contribuinte tem uma dívida com juro mais alto. Então, pega o dinheiro e paga a conta anterior.
Mas atenção para o risco de cair na malha fina. Se a Receita Federal identificar problemas na declaração do Imposto de Renda, vai adiar o pagamento da restituição. Ou seja, o contribuinte corre o risco de não receber o dinheiro a tempo de pagar a linha de antecipação do banco e ficar inadimplente, tornando o juro ainda mais alto e pagando multas por atraso.
1º lote da restituição do Imposto de Renda será pago em 15 de junho
Quem deve declarar
- Quem recebeu, em 2014, rendimentos tributáveis superiores a R$ 26.816,55.
- Quem recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil no ano passado.
- Contribuintes que obtiveram ganho de capital na venda de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, mercadorias, futuros e assemelhadas.
- Quem teve, em 31 de dezembro do ano passado, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terreno, de valor total superior a R$ 300 mil.
- Quem passou à condição de residente no Brasil em 2014, e que continuava morando no país em 31 de dezembro.
- Quem optou por isenção do IR sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país no prazo de 180 dias.
- Quem teve, no ano passado, receita bruta em valor superior a R$ 134.082,75 oriunda de atividade rural.
- Contribuintes que pretendam compensar, no ano-calendário de 2014 , prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2014.
Leia mais notícias de economia