Após ameaçar abandonar o ajuste fiscal em meio às críticas ao projeto de terceirização feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa de televisão do PT na noite de terça-feira, o PMDB fechou apoio às medidas provisórias do ajuste (MPs 664 e 665).
- O PT agora fez o correto, assumiu a defesa do ajuste - disse o líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).
Bancada petista se divide sobre apoio a ajuste fiscal do governo
Bancada do PT decide votar a favor das MPs do ajuste fiscal
O líder peemedebista chegou a discursar na tribuna na terça-feira à noite, cobrando que o PT assumisse o ajuste. O PMDB quer dividir o ônus das medidas que mudam as regras de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários. Por isso, exige que deputados petistas subam na tribuna para discursar em prol do ajuste.
Nesta quarta, após intensas negociações para contornar dissidências, a bancada petista afirmou apoio às medidas provisórias do ajuste fiscal. A bancada pediu, conforme o PMDB queria, que os 64 deputados petistas registrassem sua posição.
Foi elaborada uma lista com quem é contra ou a favor do ajuste, conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias da Agência Estado. A lista, contudo, não deve ser usada para punições aos que votarem contrários à MP 665, que está na pauta do plenário neste momento.
