
Em seu terceiro e último discurso do Dia do Trabalho divulgado na página do Palácio do Planalto no Facebook, a presidente Dilma Rousseff alfinetou o governo do Paraná, onde uma manifestação de professores deixou mais de 200 pessoas feridas nesta semana:
- Temos de reconhecer como legítimas as reivindicações de todos os segmentos sociais da nossa população. Temos de nos acostumar a fazer isso sem violência e sem repressão - disse a presidente, que reforçou a necessidade de um "diálogo transparente" entre governo e sociedade.
Assista ao vídeo:
Após o recado, a presidente anunciou a criação, neste 1º de maio, do Fórum de Debates Sobre Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência Social, que será constituído por representantes de centrais dos trabalhadores, aposentados e pensionistas, empresários e governo.
Conforme Dilma, o fórum discutirá a sustentabilidade e as regras de acesso do sistema previdenciário, com vistas à criação de políticas de fortalecimento do emprego, do trabalho e da renda.
- Caberá a nós todos encontrar uma estratégia e definir os melhores instrumentos para que nós todos possamos atingir os nossos objetivos de fazer o Brasil crescer, aumentando emprego e renda para todos os trabalhadores - destacou.
Ao final do discurso, a presidente voltou a ressaltar a importância do respeito às manifestações dos trabalhadores:
- Queremos construir consensos, evitando a violência e respeitando o direito de opinião e de manifestação.
Nos discursos anteriores, a presidente defendeu as políticas do governo em favor dos trabalhadores e falou sobre a importância de regulamentar a terceirização, mas sem ampliá-la.
Ao contrário dos anos anteriores, a presidente não fará pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. O Planalto divulgará mensagens de Dilma na internet, em contas do governo nas redes sociais.
*ZERO HORA