Criado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso para inibir as aposentadorias precoces, o fator previdenciário caiu embrulhado na medida provisória que altera os critérios de concessão de pensões por morte.
Deputados de oposição e da base do governo celebraram uma vitória que ainda não pode ser comemorada, porque precisa ser aprovada pelo Senado e sancionada pela presidente da República.
Câmara dos Deputados aprova texto-base da MP da pensão por morte
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, já deixou claro que não tem simpatia pelo fim do fator previdenciário, pelo impacto que isso representa nas contas da Previdência. Foi, indiscutivelmente, uma derrota para o governo Dilma Rousseff, em sessão comandada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A mudança beneficia especialmente os trabalhadores que começaram a descontar cedo para a Previdência e que completam o tempo de contribuição muito jovens. Pela nova fórmula, a mulher que atingir 85 na soma da idade com o tempo de contribuição pode se aposentar sem a redução no valor do benefício, hoje imposta pelo fator. O homem precisa atingir a soma de 95.
Mudança do fator previdenciário
Rosane de Oliveira: cedo para comemorar
Foi, indiscutivelmente, uma derrota para o governo Dilma Rousseff
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