
O número de mortes no deslizamento de terras na Colômbia, na segunda-feira, subiu para 61. As vítimas viviam no município de Salgar, departamento de Antioquia, e foram atingidas por uma avalanche, que provocou umas das piores tragédias naturais dos últimos anos no país.
Toneladas de lodo arrastaram casas com pessoas, além de árvores e veículos, e destruíram campos de cultivo. As fortes chuvas que assolaram a região também fizeram transbordar o rio no vale de Liboriana, local de difícil acesso e agora coberto de lama e detritos. A presidente da Câmara de Salgar, Olga Osorio, disse que a aldeia foi praticamente "apagada do mapa".
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De acordo com a Unidade Nacional para a Gestão de Risco de Desastres, os corpos estão sendo levados para o Instituto de Medicina Legal em Medellín, onde será feito o processo de identificação. Além dos 61 mortos, contabilizam-se 37 feridos, um número indeterminado de desaparecidos e 31 casas afetadas.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, declarou estado de calamidade pública em Salgar, depois de se reunir com as autoridades locais e regionais.
- A primeira coisa que se fez foi declarar (o estado de) calamidade pública, para se poder ter a flexibilidade de usar os recursos onde são mais necessários - afirmou Santos.
* AFP