"O sobrinho da minha irmã, 5 anos, ano passado, o vidro cravou nas costas dele."
Adriana D.
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"Se aprende sim. Já aconteceu aqui em casa. O que fizemos? Adesivamos os box. Além de mais seguros, mais bonitos com diferentes estampas. Além do mais, estas situações nos mostram a fragilidade da vida, e como temos que cuidar."
Marcos Antonio Boff
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Tulio Milman: uma dor inútil
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"Sugiro uma medida de segurança que apliquei aqui em casa: coloca uma película transparente (insulfilm) nos vidros temperados. Em caso de explosão os cacos ficam todos grudados, como no caso dos automóveis."
Alex Pezarola
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"O vidro temperado do meu banheiro também já se espatifou."
Nicholas Gheno
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"O teu artigo (...) me faz voltar a ocasião q te escrevi sobre os vidros q estouraram no Palácio Da ALVORADA. Naquela oportunidade alertava para a especificação ERRADA dos mesmos. Bem, a meu ver o mesmo ocorre com a especificação q os fabricantes fazem com os vidros de Box, de vitrines, de portas de bancos, etc. Declaro isto, por experiência profissional vivida. O correto seria q os vidros acima mencionados fossem LAMINADOS COM VIDROS TEMPERADOS. É claro q teria repercussão no custo. A NB de vidros já recomenda."
Arquiteto Salus Finkelstein
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"Apesar de não ter mais crianças em casa tenho netas em São Paulo. Mas como não só pimpolhos podem se ferir nestes acidentes vejo que uma das soluções para evita-los seria, na construção de boxes, colocar vidros temperados duplos semelhantes aos de automóveis que, quando quebram não estilhaçam. Alguém deve fabricá-los."
Nelson Magdalena
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"Li com muita atenção teu artigo e teu apelo, o que me permitiu voltar no tempo. Fato idêntico aconteceu em minha também casa de praia (será um indicador?), cerca de três anos atrás. À frente da tevê, final de tarde, eu digitava alguma coisa no notebook. De repente, um grito de minha esposa. Acreditei que ela tivesse se deparado com um daqueles baratões solitários e sorrateiros, exclusivos das casa de praia. Houve um rápido silêncio, seguido de lamúrias. Dei um salto da poltrona, cruzei o corredor e subi a escadaria a 120 por hora. Lá estava ela, dentro do box, feito uma ilha: cercada de cacos de vidro por todos os lados, e imóvel. Retirei-a dali com toda a cautela. Todavia, o sentimento que tive não foi inútil. Guardo-o até hoje com aquela mesma dor com que lhe assisti escondendo soluços."
Júlio Cruz
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"Conheço duas pessoas no Rio que passaram pelo "acidente" com o vidro temperado do box (uma delas, uma criança de três anos). Felizmente, os dois estão bem. Acho que alguma coisa deveria ser feita: Inmetro, ação coletiva no Ministério Público, sei lá. É uma arma."
Maria Fernanda Marques Todeschini
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"Não sei se de fato você lê o que nós leitores te escrevemos, pois escrevi em outras ocasiões e não obtive seu retorno. A única colunista que se deu ao trabalho de responder a um e-mail meu foi a gloriosa Celia Ribeiro, mas mesmo assim sou teimosa e decidi tentar escrever-lhe, talvez pela ultima vez! (...)Temos box de vidro na casa de Porto Alegre e na da praia, que fica em Noiva do Mar, o box é de acrílico e minha filha mais velha, de 33 anos, há poucos dias ainda perguntou: mãe! Quando vais trocar esse box? Agora, depois de saber disso acho que não pensarei em substituir o antigo box de acrílico tão cedo! (...) Gostaria de ratificar os elogios que você faz na coluna ao Hospital Santa Luzia: no feriado de Páscoa, no sábado à noite, minha neta de 5 anos caiu de uma rede em que se embalava, bateu a cabeça e desmaiou, a levamos ao referido hospital desacordada e vomitando muito, ela estava no meu colo, o desespero da família era grande, chegamos no hospital e o atendimento foi imediato e prestativo. Ela foi submetida a vários exames, inclusive tomografia, ficou em observação até o domingo de Páscoa a tardinha. Durante o período em que lá permanecemos tivemos um atendimento de primeiro mundo, inclusive fiz questão de preencher o formulário de pesquisa de satisfação, pois esse tipo de atendimento deveríamos ter em qualquer hospital do Brasil!"
Solange Lise
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"Também fui pega de surpresa quando no final do banho ao abrir a porta de vidro temperado o mesmo estourou em pedacinhos, sendo que alguns feriram minha perna e pé esquerdos. Foram pequenos arranhões mas três deles sangraram um pouco. Até hoje não sei o que provocou tal acidente, a janela do banheiro estava aberta, sendo assim havia circulação de ar."
Maria do Carmo Guimarães
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"Sobre o vidro temperado imagino que seja mais uma das facetas do momento em que vivemos no Brasil: Baixa qualidade (de produtos e serviços e alto custo). Alguma coisa nesse pais funciona direito? Alguma coisa dentro de casa bem feita? Poderia fazer um livro com citações de produtos e serviços de baixa qualidade e alto custo e comparar com outros países. Quem já morou fora do Brasil por muito tempo (meu caso) fica ainda mais indignado."
Alexandre Marcon
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"Semana passada tive experiência parecida, apenas parecida porque ao retirar minha neta do carro percebi que o vidro traseiro -o pequeno, que fica ao lado da porta do carona e portanto pertinho da cadeirinha do bebê - havia se partido em pequenos pedacinhos, sem contudo sair do lugar. Não sei se foi sorte, proteção Divina ou se o vidro era bom e cumpriu sua função, mas o fato é que se tivesse rompido teria provocado danos muito sérios. Ao ler teu comentário lembrei de como está se usando e abusando do uso de vidro hoje em dia. Digo isso porquê também veraneio em Noiva do Mar e vejo casas cercadas por vidro ao invés de cerca ou muro, portões de garagem de vidro, tetos de vidro, avarandados de vidro, quanto mais vidro, mais chique e melhor. E fico pensando também que esse uso é conveniente porque é rápido, limpo, e no fim, a irresponsabilidade do fornecedor, barato. E vejo muitos quebrados, estilhaçados, casa fechadas pelo inverno e abertas pela quebradeira. Um box não pode e não deve jamais se romper mas será que não estamos usando vidro demais? E sem discernimento? Não é o caso do box, isso é um absurdo, mas esse fato tem me chamado atenção"
Cecilia Bratkowski Pereira
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"O episódio que vc reportou em seu artigo sobre o vidro temperado não aconteceu comigo uma vez , mas três vezes! A primeira delas com minha filha (a segunda filha). Na época ela pouco se feriu, alguns cacos machucaram duas pernas, eu passei um sermão nela ("Com certeza foi descuido seu, abriu a porta com força demais") e mandei trocar. Para minha surpresa minha filha (a terceira agora ) acabou abrindo a porta e ...pof!!! Lá se foi ! Praticamente no mesmo mês. Aborrecido, decidi ficar sem a tal da porta durante algum tempo ("Se não sabem cuidar, que sequem o chão depois do banho, ora bolas!"). Depois de algum tempo decidi recolocar a tal porta. Porém não tardou para que a dita cuja explodisse novamente ....desta vez na minha mão.... Resultado: tomei um sermão da filharada! Indignado tirei fotos dos meus cortes nas mãos , nas pernas e pés... E enviei para a última empresa que tinha instalado solicitando a substituição. Eles substituíram e depois me procuraram para pagar a conta. A alegação era que "o técnico não constatou defeito". Não sei como ele pôde constar isso olhando um vão de porta. Nem os cacos ele olhou! Recusei-me a pagar, senti-me neste direito por que percebi um pequeno detalhe da instalação anterior para a última: a colocação de uma pequena trava de contenção que impede que o puxador de abertura esbarre contra a outra peça de vidro. Resultado: desistiriam da cobrança - pelo menos até agora. Parabéns a eles pelo bom senso. Aliás , a porta está inteira e todos nós, por precaução, redobramos o cuidado para não se espatifar novamente ... Fora todo o incômodo de ter que ficar sem a porta, pagar pela substituição nas vezes anteriores, dos ferimentos e do vexame que passei com a turma aqui de casa, ainda tive que carregar quilos de cacos de vidro em sacos (aliás guardei em sacos de papelão na minha garagem o último caso precisasse para fazer prova). Por último, recentemente uma porta de vidro temperado estourou na minha neta (4 anos) na sua escola, machucando-a também. O que ela fez? Empurrou a porta! Com que força? Ora, a força de uma criança de quatro anos...
O que eu aprendi com tudo isso:
Primeiro: porta de vidro temperado não é feita para não quebrar, como você poderia pensar, mas sim para quebrar em pedaços que não venham a ferir. O que lamentavelmente não acontece se a qualidade do vidro temperado for inferior. É nisso está a explicação das diferenças de preços nas ofertas que nos vemos por aí. Desconfie do preço baixo.
Segundo: a instalação faz muita diferença. A falta de uma simples trava pode resolver muito problemas. Não sei como chama este bloqueador mas no nosso caso aumentou a segurança.
Terceiro: cuidados especiais devem ser tomados com estes tipos de box quando em uso por crianças e idosos. Os riscos aumentam muito nestes casos.
Acredito que os hospitais estão repletos de histórias sobre estes casos. Está realmente na hora do poder público agir, não sei se o INMETRO ou outro órgão, afinal de contas espessura, travas de segurança, processo de tempera, material utilizado, técnica de instalação , aplicabilidade na construção civil , garantias, tudo isso deveria estar devidamente regulamentado e inspecionado para assegurar a nossa tranquilidade."
Kurt Richter
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"Escrevo sobre teu texto de hoje (sábado), contando o fenômeno do vidro que se desintegra só. Isso é muito comum. Tão comum que não vais encontrar nos Estados Unidos ou na Europa (pelo menos na maior parte dela) nenhum hotel que utilize vidro temperado em banheiros. Já deves ter visto isso. A gente se hospeda num hotel 5 estrelas e quando entra no banheiro vai encontrar uma banheira isolada do restante do banho por uma cortina de plástico. E se pergunta, ou se diz: Bah, que troço brega... Brega mas seguro. Eu sou engenheiro e vi muitos vidros temperados se despedaçarem do nada. Isso ocorreu em minha casa e na casa de amigos meus e em obras que construí. Uma vez, troquei uma porta de entrada de vidro temperado de um prédio que estava em construção, justamente porque ela tinha estourado na minha frente. Pois não é que um mês depois, também na minha frente, a outra estourou? Agora, isso é raro. Segundo a fabricante de temperados me informou, durante o processo de fusão do vidro, eventualmente instalam-se pequeníssimas e quase invisíveis bolhas de ar no miolo entre as superfícies. Com a diferença brusca de temperatura (isso sói acontecer quando ligamos o chuveiro, criando uma região de vapor, ou quando a temperatura cai de um dia para outro uns 15 ou 20 graus - e isso é comum no RS) se produz uma expansão de ar naquela bolha ( simples fenômeno de dilatação dos corpos ) que termina forcando o miolo rígido do vidro, " empurrando-o" para os lados. E ele rompe em cacos pequenos por outra razão que aqui não cabe explicar, mas graças a Deus sempre em casos pequenos. Se fosse vidro blindado, como o dos pára-brisa de automóveis, ele se romperia igualmente em cacos, mas estes cacos seriam sustentados por aquela cola, um tipo de " gosma " intermediária entre as camadas da superfície, e, assim, ficaria apenas balançando, sem que os cacos pudessem cair. Como a probabilidade de se bater um cargo é bem evidente, os vidros deles são não somente temperados, mas blindados com esta cola. Se puderes fazer alguma coisa para ajudar aos teus leitores, explica que vidros temperados são proibidos na maior parte dos países mais ricos, que cuidam mais desses particulares de segurança. E lembra, quando viajares, que não vais encontrar vidros temperados em banhos de hotéis."
Paulo César Brasil Do Amaral
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"Aconteceu comigo a mais ou menos uns dois ou três anos atrás, tava tomando banho me virei para o lado e bati com o tornozelo na parte de baixo do box, e deu simplesmente um grande estouro, aquela banana de dinamite que a polícia explodiu o barulho foi pequeno perto. Entrei em contato com a vidraçaria eles trocaram sem problemas, e comigo tive muita sorte e tive pequenos arranhões. A lição para mim foi que eu não compro mais box com vidro temperado, só de acrílico."
Cezar Bortolinii
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"...aconteceu com a minha esposa, quando dava banho no cachorro (maltês, pequeno, portanto) no box do banheiro. Subitamente, o vidro explodiu. Felizmente, ela estava vestida, e não houve ferimentos. Possuo vidros temperados em outros boxes, tanto em Porto Alegre como em Capão, e nada semelhante ocorreu. Mas aparentemente houve alguma falha no processo de têmpera desses vidros. Eles não podem estilhaçar do nada, sem nenhuma força de ação sobre eles."
José Carlos Pires Ferreira
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"Aconteceu o mesmo com minha esposa há três semanas. 5 pontos no dorso do pé e mais pequenos ferimentos."
Francesco Dal Soglio
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"Em fevereiro, na praia, fui recolocar no trilho a porta de meu box e o vidro espatifou sobre mim. Como sou usuário de AAS e antiplaquetário, podes imaginar como fiquei do pescoço para baixo. Mais colorado impossível. Comparando com o box que tenho em P.Alegre, vê-se que o vidro empregado na praia é mais fino. Pode estar aí o problema. Vou providenciar na colocação de película protetiva, como a dos automóveis. Assim, se quebrar, vira uma manta e não estilhaça."
José Valmir da Costa
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"Uns 3 anos atrás me aconteceu isso. Meu box quebrou. Pensei num momento que tenha puxado com mais força a porta, mas agora, quem sabe? se acontece com uma certa frequência... Bom...para mim foi só o susto, pois o estrondo foi assustador e aquela porta de 2m ter virado cacos me impressionou, eram pequeninas bolinhas de vidro. Fiquei um bom tempo parada dentro do box pq tremia tanto que não conseguia andar. No meu caso não me cortei nada, incrível, mas depois observei que os pedacinhos eram sem arestas, tipo redondinhos, que mesmo tendo caído sobre os pés e pernas não cortaram. Troquei a porta e pedi outra marca por segurança, apesar que a original ser da blindex (mais cara) pq disseram que era melhor. O box então agora tem uma banda de uma marca e a outra de outra marca."
Marlene Lopes
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"Fato semelhante ocorreu no banheiro do apartamento de minha nora que estava grávida e por sorte ocorreu na saída e não se feriu. Foi impressionante a quantidade de cacos. A colocação inicial foi em primeiro de julho de 2013 e em maio de 2014 explodiu espontaneamente. Não conseguimos saber o que houve e a empresa culpou defeito de fabricação e cobrou novamente o valor de 387,00.Por sorte não aconteceu com meu neto. Ninguém se responsabilizou e disseram que não há garantia. Que absurdo"
Antenor Giacomo Busetti
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"O mesmo aconteceu na minha casa que também fica na praia do Remanso. O vidro estilhaçou no momento em que o amigo do meu neto abriu a porta. Quando da colocação do novo vidro, questionei o porquê do acontecido e a resposta foi a de que eventualmente acontece, mas que eles não sabem o motivo."
Iara Carpes
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"Lembrei de um episódio semelhante que aconteceu com meu filho, quando ele era criança. Ele estava tomando banho, deitado na banheira, quando a porta de vidro temperado espatifou-se, os cacos caindo no espaço entre o corpo dele e a mureta. Ele gritou, me chamando. Saí correndo pro banheiro. Encontrei-o espremido no canto da banheira, assustado. Felizmente, foi só um susto, ele não tinha se machucado. Ele só não se machucou porque o vidro era temperado e, assim, quebrou-se em pequenos caquinhos. Se tivesse se quebrado em grandes pedaços, pontiagudos, o risco de cortes e perfurações seria muito maior. Pela mesma razão, os vidros dos carros, portas de lojas e algumas prateleiras e vitrines também são temperados. Assim, temos que louvar o progresso da engenharia, que inventou a têmpera - processo térmico que transforma vidros comuns em vidros mais resistentes. E que, ao quebrarem, se estilhaçam em pedacinhos, ao invés de grandes lâminas. PS: Não sou especialista no assunto, mas no caso dos boxes de banheiro, acredito que essas quebras frequentes acontecem pelo choque térmico entre a temperatura do ar (aquecido pelo vapor) no interior do box e a temperatura de fora, menor. Pelos carros, bem sabemos, geralmente a quebra ocorre nos acidentes."
Nilton Wainer
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"Tenho um apartamento em Capão da Canoa, o mesmo tem três banheiros e consequentemente três boxes, nos últimos três anos, os três tiveram as portas temperadas quebradas, como um passe de mágica, nas duas primeiras meus netos ao entrarem no banheiro tiveram as portas quebradas e caídas em seu pés, felizmente não houve qualquer ferimento só um grande susto. No inverno passado uma faxineira ao limpar o vidro com um pano (segundo ela) a porta se rompeu em cacos, também só um grande susto, fiquei com o prejuízo material de R$ 280,00 cada."
Helio Spolavori
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"Eis o acidente acontecido com a minha filha em agosto de 1997: Ela estava tomando banho quente enquanto a temperatura estava muito baixa e a toalha estava dependurada sobre o box. Quando fechou o registro e retirou a toalha, o box espatifou em milhares cacos e, felizmente, não se feriu. Eu acho que houve choque térmico entre a parte do vidro, que estava tapada com a toalha - que manteve o frio - e o ambiente aquecido. Este relato só para tomar conhecimento e divulgar, se for o caso, mas NÃO quero o meu nome citado."
(PG)
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"O vidro temperado da minha sacada, dia desses, partiu-se em pedaços e despencou no playground do prédio. Sorte a minha, pois foi às seis horas da manhã e as crianças ainda estavam dormindo."
Maristela Vieira Sacramento
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"Estava minha esposa tomando banho, e quando terminou puxou a porta do box pelo puxador de metal para abri-la. Ao fazer este gesto, a porta estourou em milhares de pedaços de vidro, e como ela evidentemente estava desnuda, atingiu todo o seu corpo que imediatamente virou uma poça de sangue. A área mais atingida (...) foram as pernas e pés pois por incrível que pareça, aqueles fragmentos de vidro são pesados e altamente cortantes. Ela me chamou e quase entrei em choque com o que via. Seu corpo todo era coberto de pequenos pontos de sangue e suas pernas e pés tinham ferimentos enormes que sangravam muito. Claro que foi parar no hospital de Tramandaí e teve que ficar sem trabalhar quase 15 dias até poder calçar e caminhar. E agora, de quem é a culpa? Um atira a responsabilidade para o outro. Sem dúvida que este é o país da impunidade."
Jorge Lewis
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"O mesmo aconteceu com minha vizinha de apartamento; a porta de vidro temperado do box explodiu em mil pedaços, e somente não feriu alguém porque o banheiro estava vazio. Comigo aconteceu com uma tigela da marca Pirex : explodiu em pedacinhos , parecia um tiroteio em minha casa. Achei muito bom abordares este assunto pois estamos usando com um produto (vidro temperado) que pode ser perigoso. Já imaginou um pedaço de vidro no olho de alguém? Quando fui trocar meu box de banheiro procurei box de acrílico mas não consegui comprar pois parece que não vendem mais. Acho que acrílico não explode então é muito mais seguro e imagino que seja mais em conta também."
(N)
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"Estava tomando banho e quando fui sair do box a porta explodiu em mil pedacinhos. Fiquei apenas com o puxador na mão. Meu marido estava no andar de baixo da casa, só ouviu o estrondo e os meus gritos (como o da sua filha) subiu as escadas correndo e se deparou com aquela cena. Eu, sangue e vidros. Como o box era muito grande formou uma montanha de caquinhos. Para eu poder sair dali, meu marido teve que colocar uma madeira, fazendo uma ponte para eu passar. Meus três filhos assustados vendo aquela situação. (...) demos graças à Deus por não ter sido pior. Como meu marido é da área da cirurgia, muito habilidoso, com uma pinça, foi tirando os micro caquinhos que ficaram pelo meu corpo. Na época também comentei com várias pessoas do acontecido, pois fiquei impressionada pois não teve explicação. A água não estava tão quente e o vidro era de uma empresa muito conceituada na época que não sei se ainda existe, casa Genta. Tudo ficou por isso mesmo. Como não sou muito impressionada, continuo colocando box de vidro nos meus banheiros, acreditando que o raio não vai cair duas vezes no mesmo lugar. Outro episódio muito impressionante que aconteceu conosco. Depois de alguns anos, nos mudamos dessa casa e fomos para um condomínio no Bairro Três Figueiras. O primeiro que saiu lá . Pois bem. No primeiro dia que estávamos na casa nova, fui usar o fogão novo pela primeira vez. Brastemp 6 bocas, o mais moderno na época . A tampa estava em pé como sempre fica quando está sendo usado. Fui estrear colocando uma chaleira para aquecer a água para passar um cafezinho . O fogo já estava apagado e o café estava sendo passado em cima do fogão. Tocou a campainha, fui atender. Minha sorte, pois nesse momento, a tampa explodiu, como o box, do nada. Só ouvi aquele estrondo novamente. Cheguei na cozinha e tinha cacos de vidro por toda a cozinha junto com o café e a água quente. Imagina se eu estivesse ali, teria me queimado toda, ou alguma criança. A dobradiça ficou no mesmo lugar mostrando que a tampa não caiu, que apenas explodiu. Não tinha nenhuma corrente de ar, nada que justificasse. A cozinha novinha e clarinha ficou toda suja. Fiz contato com a fabrica Brastemp . Escrevi, relatei o caso, e nem um pedido de desculpas. Ignoraram o fato. Eu até poderia ter entrado na justiça , mas por comodidade, acabei me acomodando. Mas estou com isso engasgado até hoje. Nem que seja um desabafo, valeu. E o ultimo caso, assim espero , que tenho para te relatar, foi nesse mesmo condomínio, acho que foi o pior de todos, não pelo o que aconteceu, mas pelo o que poderia ter acontecido e mais ainda, pela falta de consideração das pessoas que de certa forma deveriam ter dado suporte e atenção. Mas é aquela coisa. Só quando acontece algo com consequência trágica, como uma morte é que vai para a mídia e as providências são tomadas, como no caso da Boate Kiss que para mim é o exemplo típico disso. Sempre funcionou todas as boates daquela forma e nunca as autoridades se preocuparam. Vamos ao meu caso, Nessas casas desse condomínio, na subida das escadas o teto é de vidro com madeiras rústicas. Um belo dia, no sentido real, o céu estava claro. A temperatura amena, nem frio, nem calor, que pudesse ter influenciado , nem vento. As crianças tinham acabado de subir as escadas e um estrondo o vidro veio a baixo. Acho que esse vidro nem era temperado, pois não era como os outros em micro caquinhos. Pedaço grandes caíram . Imagina se fosse na hora que alguém estivesse passando, foi detalhe. Falei para todos e nada, ninguém deu bola. Eu coloquei outro tipo de cobertura, mas as outras casas estão até hoje lá assim, pura sorte! Já se passaram 18 anos. Esse descaso é que incomoda muito.
Isso se chama IRRESPONSABILIDADE
FALTA DE PLANEJAMENTO
FALTA DE PRECAUÇÃO
FALTA DE PREOCUPAÇÃO
FALTA DE ATENÇÃO
FALTA DE CONSIDERAÇÃO"
Tânia Esteves Cauduro
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"Também aconteceu comigo, aqui em Brasília. O vidro do box estourou assim sem mais, estava apenas eu no banheiro, e não me machuquei. O difícil é fazer-se acreditar..."
Nei Fernando Marques Brum
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"Aconteceu conosco, lá no banheiro onde uma das minhas filhas tomava banho, e de repente o vidro estilhaçou-se, graças a Deus nada aconteceu, mas parece comum estes boxes estourarem, que perigo!"
Alexandre G. Cohen
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"Também aconteceu com meu neto, então com vinte anos em 2010. Ele foi entrar no Banrisul agencia da Vinte e Quatro de Outubro e a porta se espatifou. Teve sorte, só alguns arranhões. Até pouco tempo guardei os cacos de vidro que ficaram nos bolsos das calças. Foi um transtorno pois ele ia para casa no interior nos fim de semana e se atrasou. Além de tudo, uma brigadiana queria prende-lo pois disse que era vandalismo, mas um brigadiano mais esclarecido acalmou-a. Isso que foi meu neto que chamou a Brigada. Mesmo assim o levaram pra delegacia pra fazer BO. Imaginas como fica a cabeça de um menino recém chegado do interior na cidade grande."
Nilce Chamun
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"Aconteceu exatamente igual comigo há uns três ou quatro anos. Eu estava tomando banho, tinha uma audiência na Justiça do Trabalho de Gravataí (sou advogado) de manhã cedo e, quando toquei na "maçaneta" do box de vidro, ele simplesmente explodiu. Minha mulher acordou com o barulho e entrou correndo no banheiro, quando viu aquela cena bizarra: eu nu, com todo o vidro do box em cima dos meus pés e espalhados pelo chão do banheiro. Quando consegui tirar meu pé de baixo dos cacos, estava com vários cortes nos dedos (por sorte, não precisei tomar pontos, mas tenho as cicatrizes até hoje). Como tinha audiência, tive que me secar e continuar me arrumando, mas enquanto me secava sentia como se fossem "mini cacos" espalhados pelo corpo, que se não chegavam a doer, incomodavam. Coloquei uma camisa, um terno e fui para a audiência. Quanto estava lá aguardando, conversando com a preposta da empresa cliente, no meio da conversa, ela pergunta: tu estás sangrando? Quando eu olhei para mim, tinha mais de cem micropontos de sangue por toda a camisa branca (parecia uma camisa branca com bolinhas vermelhas). Contei a história para a preposta e ela ficou chocada, nunca imaginou que isso pudesse ocorrer. Depois deste fato, há um ano, mais ou menos, vi uma reportagem no Bom Dia Brasil que apresentou casos de box de vidro que estouraram na mesma situação, e pelo que me recordo a explicação para o "fenômeno" seriam mini rachaduras que se criariam em função de batidas leves ou até mesmo choques térmicos em função do calor do banho com o vento que poderia vir de fora do banheiro... Obviamente, quando entrei em contato com a empresa que fabricou o box, a culpa pelo incidente foi diretamente imposta ao instalador e até mesmo a mim, pois certamente eu tinha crianças que bateram no vidro (não tenho filhos). Enfim, não consegui nenhuma solução amigável, e como "em casa de ferreiro o espeto é de pau", acabei não ajuizando ação contra a empresa (onde certamente ganharia algo, em função do Código de Defesa do Consumidor). Me contentei mais em saber que não foi nada mais grave e, principalmente, que nada aconteceu com a Donatela, minha cachorrinha que sempre teve o hábito de deitar colada ao box de vidro enquanto eu tomava banho e que, graças a Deus, naquele dia não veio junto. Por fim, uma sugestão que ouvi depois e que me pareceu pertinente para diminuir o risco do problema é a colocação de um "insulfilm" no box, pois se ele estourar o vidro ficará todo grudado na película."
Márcio Welter
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"Também sofri um acidente devido ao estouro do vidro temperado da porta do box do banheiro da suíte do meu quarto. (...) Ao terminar meu banho e abrir a porta do box, o vidro explodiu e se espatifou em centenas de pedaços, exatamente como relatasses, apenas com alguns detalhes piores como: Um pedaço maior caiu na vertical e, como eu estava com o "trinco" na mão esquerda (sou canhota), este pedaço fez um enorme talho no meu pulso esquerdo, vários cortes por toda a mão e por muito pouco não atingiu minha artéria radial, que no caso, não estaria mais aqui para relatar tudo isso pra ti! Mas o estrago não foi pouco. Eu sangrava muito e não sabia direito da onde vinha tanto sangue... Enrolei rapidamente uma toalha no braço esquerdo e rezei pra não desmaiar até poder sair do banheiro e chegar no quarto ao alcance do celular, minha única chance de socorro! Sabendo que meu marido tinha ido pra Reitoria liguei pro seu celular e recebi como resposta "já no Fronteiras (do Pensamento), ligo quando acabar", insisti, " urgente"... Ele saiu até a sala Vip, me ligou e minhas palavras foram" to toda cortada, explodiu o box, to sangrando, vou morrer"! Ele desligou e foi voando pra casa e, mesmo sem saber bem o que estava acontecendo, ligou para seus colegas do HPS e comunicou que daria entrada comigo, provavelmente c/ necessidade de um cirurgião vascular (experiência de anos de HPS). Resumindo, fui levada pra lá, anestesiada pra retirada de cacos pelo corpo, anestesiada para ser suturada e, no dia seguinte, dei entrada no Hospital Mãe de Deus e foi submetida a duas cirurgias: uma na mão esquerda para recuperação dos tendões e do pé direito, onde houve ruptura de 4 tendões. Resultado desse episódio: 3 meses de cadeira de rodas (pois a mão era esquerda e o pé direito, o que impossibilitava andar de muletas) e 2 meses de fisioterapia. Graças a Deus, nenhuma sequela, pois ótimo e rápido atendimento Médico! Apenas um grande " trauma" de portas de vidro em geral!!!"
Chris Germano
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"Aconteceu em nossa casa da praia, em Floripa. Quando chegamos, o box estava estourado em cacos pelo banheiro. Ninguém tomando banho no momento, ou seja, nenhuma batida, nenhuma diferença de temperatura, apenas estourou."
Suzana Dantas
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"Recordei-me imediatamente do evento semelhante com meu filho e neto que tomavam banho e a porta do box explodiu do nada. A cena do sangue escorrendo pelo ralo, os múltiplos e minúsculos cortes em cada um deles era dantesca. Mas, como sempre nestes casos, todos os ferimentos foram superficiais e apenas um ou dois cortes mais profundos precisaram pontos. Não é a minha área de atuação, mas sempre me preocupo com segurança e mitigação de riscos. Assim a minha curiosidade me levou a entender as tecnologias usadas em "vidros de segurança" a qual passo a compartilhar. O vidro é frágil. Ao se partir em cacos, forma lâminas pontiagudas que, por suas dimensões e formatos, podem causar ferimentos muito sérios e até a morte. Foram desenvolvidas então tecnologias para minimizar os efeitos no evento da quebra. Basicamente fazendo um tratamento térmico (vidro temperado) ou inserindo uma ou mais lâminas plásticas aderentes entre lâminas de vidro (sanduíche). Ambas dão uma maior resistência ao impacto mas, principalmente, tem por objetivo minimizar os danos aos seres vivos em impactos ou proximidade a eventos de explosão. O vidro temperado parte-se em cacos muito pequenos e com as partes pontiagudas de dimensões muito pequenas de tal forma que, mesmo causando múltiplos ferimentos, estes serão sempre superficiais. O vidro laminado retém as partes de vidro coladas no "recheio", evitando-se que as lâminas atinjam e causem danos maiores a quem estiver por perto no momento da quebra. As duas tecnologias podem ser combinadas, tornando ainda mais seguro o seu uso. Uma característica dos vidros temperados é "explodir" sem causa aparente. Pode resultar das tensões internas agregadas na montagem ou variações de temperatura, como é de se esperar em box de banheiro ou em automóveis expostos ao sol. A diferença é de custo. Temperar sai muito mais barato que laminar. Apenas como curiosidade: a indústria automobilística brasileira, nos seus primórdios, usava apenas vidros temperados. Evidentemente por uma questão de custos e a baixa responsabilidade em caso de danos a pessoas, protegidas pela ignorância das pessoas e falta de legislação. Meu pai tinha um Ford 1941 e os vidros eram laminados... Uma coisa que poderia ajudar, não testei e nem sei se resiste a ambientes como box de banheiro, seria agregar uma película ao vidro (estas que eles usam em automóveis) em ambos os lados do vidro."
Rubens Correa Rechden