
Sindicatos do setor de transporte, que em 31 de março praticamente paralisaram a Argentina ao comandar uma greve geral que atingiu serviços de ônibus, trens e aviões, repetirão a tática nesta terça-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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O motivo da paralisação é a resistência do governo em ampliar a faixa de isentos ao imposto sobre o salário, hoje em 15 mil pesos (R$ 5,1 mil). Será o quarto ato nos últimos cinco anos contra o tributo que desconta até 35% da renda, de acordo com a faixa salarial. O kirchnerismo aceitou reduzir o valor cobrado dos que ganham entre 15 mil pesos e 25 mil pesos, o que na prática significou um aumento no salário líquido de 5% a 6%. A medida foi considerada insuficiente.
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Desde a mobilização de março, os grupos sindicais mais afastados do kirchnerismo pressionavam para que a próxima paralisação fosse de 36 horas.
O governo enfrenta greves pontuais, pressionado por um ano eleitoral e pelos protestos contra a inflação. Os líderes das categorias querem um reajuste superior a 30%, enquanto o governo de Cristina Kirchner quer manter os aumentos abaixo dos 26%.
*Zero Hora