O Conselho de Segurança das Nações Unidas reafirmou nesta segunda-feira seu "compromisso duradouro com a paz e a segurança na Somália", após o atentado de domingo que matou treze pessoas em Mogadíscio.
Em uma declaração unânime, os 15 países do Conselho condenaram firmemente o ataque, reivindicado pelo grupo islâmico "shebab".
"Este atentado ou qualquer outro ataque terrorista não enfraquecerão nossa determinação de apoiar o progresso político e militar" na Somália, destaca a declaração.
Os 15 países também manifestaram suas condolências aos governos somali e chinês.
Ao menos 13 pessoas morreram no atentado contra o hotel Jazeera de Mogadíscio, onde funcionam as representações diplomáticas de China, Catar e Emirados Árabes Unidos.
Entre as vítimas figuram um diplomata chinês e um jornalista.
Um carro-bomba destruiu a fachada do hotel, coincidindo com a partida de Barack Obama do vizinho Quênia, com destino à Etiópia.
Quênia e Etiópia participam da força da União Africana na Somália (Amison), que combate junto ao exército somali os shebab, filiados à Al-Qaeda.
O Conselho recordou a obrigação de cada país de "adotar todas as medidas apropriadas para proteger as representações diplomáticas".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, também afirmou que o ataque "não impedirá que as Nações Unidas ajudem o governo da Somália a garantir um futuro pacífico" para o país.
* AFP