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O vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), disse, nesta terça-feira, em uma palestra em Nova York, que pode ocorrer "um dia" de o PMDB deixar o governo e virar oposição, especialmente se tiver candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018.
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- É uma questão que será examinada daqui pra frente. Evidentemente que pode ocorrer um dia qualquer em que o PMDB resolva deixar o governo, especialmente em 2018, quando entender ter uma candidatura presidencial - disse em sua apresentação para advogados e investidores, que durou cerca de 40 minutos.
Temer voltou a enfatizar que o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com o governo de Dilma Rousseff foi de caráter pessoal.
- Essa distensão, divergência entre o presidente da Câmara e o Poder Executivo é, como ele registrou, salientou e voltou a salientar, de natureza pessoal - afirmou o vice-presidente.
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A governabilidade, ressaltou Temer, é um fenômeno mais político do que jurídico, "porque depende mais da articulação política". Se o governo não tiver forças políticas que o ampare, deixa de existir, disse ele, ressaltando que tem conseguido desempenhar seu papel de articulador com "tranquilidade".
*Estadão Conteúdo