Rosane de Oliveira
Fora do poder, é fácil para o ex-presidente Lula sugerir que sua sucessora vá para as ruas, encoste a cabeça no ombro do povo e explique as dificuldades do país. Lula, melhor do que ninguém, sabe que Dilma Rousseff, com apenas 9% de aprovação na última pesquisa do Ibope, não está em condições de fazer esse encontro com as ruas sem enfrentar vaias e panelaço. O máximo que Dilma consegue é falar a segmentos restritos, cercada de um aparato de segurança que impeça a aproximação da maioria que considera seu governo ruim ou péssimo.
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