Donos de lotéricas devem entrar na Justiça, nos próximos dias, para tentar impedir a licitação que será feita pela Caixa Econômica Federal, disse nesta segunda-feira o presidente da Federação Brasileira das Empresas Lotéricas (Febralot), Roger Benac. O objetivo da Caixa é regularizar a concessão das casas lotéricas, unificando o regime jurídico das unidades que começaram a funcionar antes de 1999, em cumprimento a um acordo feito com o Tribunal de Contas da União. Até aquele ano, a permissão para entrar no ramo era concedida por credenciamento na Caixa.
Para o presidente Febralot, no entanto, a maioria dos contratos só vão vencer em 2018 e, ao fazer a licitação, a Caixa está "antecipando o vencimento". Além disso, Roger Benac argumentou que a Lei 12.869 de 2013 garante a renovação da permissão por mais 20 anos. Já a Caixa argumenta que essa lei não tem efeito retroativo para atender as permissões anteriores a 1999.
Morador de Santa Maria aparece para receber o prêmio de R$ 13,94 milhões da Mega Sena
Apostador de Porto Alegre retira prêmio da Mega de quase R$ 14 mi
"As lotéricas que serão substituídas são as que tiveram permissão concedida antes de 1999, período em que a legislação não exigia licitação e a autorização se dava por credenciamento na Caixa", disse o banco, em nota à Agência Brasil.
Benac lembrou que os donos de lotéricas fizeram investimentos em novas padronizações exigidas pela Caixa, como instalações com blindagem.
- São investimentos altos, além de serem lotéricas antigas que já têm know how [conhecimento do negócio], clientela e ponto - disse.
Duas apostas do RS dividem prêmio de R$ 28 milhões da Mega Sena
Caixa lidera ranking de reclamações de clientes contra bancos no BC