O corpo de Diogo Pereira de Lemos, o menino de 13 anos que morreu atropelado na BR-116, em Vacaria, está sendo velado na cidade, na capela da Funerária Sagrada Família (av. Moreira Paz, 1216, bairro Vila Gaúcha). O enterro ocorre às 17h30min, no Cemitério Santa Clara.
Diogo voltava da casa da avó com a irmã de nove anos quando foi atropelado. Ele e a menina tinham ido até a residência, no Centro, convidar um primo para dormir na casa deles. Não encontraram o garoto e voltavam para casa. Os dois estavam de bicicleta. Diogo foi atropelado no km 37,9 da BR-116. As circunstâncias do acidente ainda devem ser investigadas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, Diogo foi atropelado por um caminhão, que fugiu.
- Não sabemos direito o que aconteceu. Uns falam que uma carreta bateu nele, que ele caiu e que o outro caminhão que vinha atrás passou por cima. O certo é que ninguém prestou socorro. Acidentes acontecem, mas se alguém fugiu é porque está errado - lamenta o padrasto, o pintor e vigilante Evandro Foscarini Vieira, de 32 anos.
Segundo Vieira, no trecho não tem passarela nem sinaleira.
Diogo morava com a família no bairro Santana, próximo ao local do atropelamento. Além do garoto e da menina de 9 anos, Elizângela dos Santos Pereira, 29, e Vieira são pais de um bebê de 8 meses. Evandro tem outros dois filhos de outro relacionamento, de 11 e 13 anos.
- Se davam como irmãos - resume Evandro o relacionamento dos filhos com Diogo.
Diogo era um garoto habilidoso: sabia trocar pneus e aros de bicicleta e arrumava as bikes dos amigos. Gostava de andar de skate, jogava bola e videogame. No verão, gostava de acampar e nadar com a família.
- Era um menino educado. Eu cuidava dele há 10 anos. Era meu grande companheiro. A casa vivia cheia de crianças, amigos dele - encerra o padrasto.