Alguns setores dos governos, em todos os níveis, estão alheios à recessão que encolheu a economia brasileira em 1,9% no segundo trimestre. É constrangedor, quando se constata que a crise atinge a todos, que o setor público se apresente como exceção, quando deveria dar o exemplo à sociedade. Dados do IBGE mostram que União, Estados e municípios aumentaram seus gastos em 0,7% entre abril e junho. Parece pouco, mas é muito se o número for confrontado com o tamanho da retração. Não há como considerar razoável, sob quaisquer argumentos, que os governos continuem gastando como se o ambiente fosse de normalidade.
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