Jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI) explodiram o templo de Baalshamin, na antiga cidade de Palmira, no leste da Síria. A informação foi confirmada pelo diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdulkarim.
- O Daesh (acrônimo em árabe do EI) colocou hoje uma grande quantidade de explosivos no templo de Baalshamin para depois detoná-los. O edifício ficou em grande parte destruído - afirmou Abdulkarim.
A parte fechada do templo "foi destruída e as colunas em torno desmoronaram", disse o diretor. O templo de Baalshamin começou a ser construído no ano 17 e posteriormente foi ampliado pelo imperador romano Adriano em 130. Baalshamin é o deus do céu fenício.
Leia as últimas notícias de mundo
Leia as últimas notícias do dia
Os jihadistas "realizaram execuções no teatro antigo, destruíram em julho a famosa estátua do Leão de Athena - que ficava na entrada do museu de Palmira - e transformaram o museu em tribunal e prisão".
Na terça-feira, o EI assassinou o ex-diretor de Antiguidades de Palmira Khaled al-Assad, cujo corpo foi pendurado em um poste.
Palmira, um oásis no meio do deserto, abriga as monumentais ruínas de uma grande cidade que foi um dos maiores centros culturais do mundo antigo. A cidade é considerada patrimônio mundial da humanidade pela Unesco.
* AFP