No dia 22, o papa Francisco desembarca nos Estados Unidos para uma visita de três dias cercada de simbolismo. Em primeiro lugar, o chefe da Igreja Católica chega a Washington procedente de Havana, onde terá tido ocasião para se pronunciar à vontade sobre a reaproximação cubano-americana. Não é segredo que, nos bastidores, o Papa foi um dos artífices do restabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.
Papa quer mobilizar católicos para acolher migrantes e refugiados
Na Assembleia-geral das Nações Unidas, o Papa abordará um dos problemas mais sensíveis da atualidade: a crise migratória. Mais uma vez, sua posição a esse respeito tende a se coadunar com a de Obama, que decretou uma moratória dos processos de extradição de migrantes ilegais. Por outro lado, baterá de frente com a retórica do candidato favorito do campo republicano à presidência, Donald Trump.
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Finalmente, no dia 25, em Nova York, o Papa participará de uma celebração no Memorial do 11 de Setembro. Suas palavras a respeito de terrorismo, direitos humanos, tolerância e diversidade atrairão atenção.
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