
Em encontro com os principais líderes da oposição na manhã desta terça-feira, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou o adiamento para a semana que vem da decisão sobre a autorização ou o arquivamento do principal pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com o periódico paulista, o objetivo do presidente da Câmara é esperar o aditamento do pedido original, assinado pelo ex-petista Hélio Bicudo e pelo ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior, o que deve ser feito ainda nesta terça-feira pela oposição.
Com isso, os adversários de Dilma tentarão mostrar que as chamadas pedaladas fiscais, que causaram a rejeição das contas de 2014 da presidente pelo Tribunal de Contas da União, persistiram em 2015. Para comprovar a tese, segundo o jornal, a oposição apresentará documentos.
Nesta terça-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki deferiu de maneira provisória o mandado de segurança feito pelo deputado petista Wadih Damous (RJ) para suspender a manobra de impeachment definida pelo presidente da Câmara com líderes contrários ao governo.
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