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Em entrevista ao programa GPS, da rede de TV americana CNN, a presidente Dilma Rousseff falou sobre as tentativas de abrir um processo de impeachment contra ela, a crise econômica e política no país e a carreira. A matéria, que foi gravada no dia 25 de setembro, durante passagem dela por Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU, foi ao ar neste domingo.
Conforme informações da Folha de S.Paulo, questionada pelo apresentador Fareed Zakaria sobre os problemas econômicos, Dilma falou que a crise deve ser usada para avançar as reformas fiscal e da previdência.
A presidente lamentou que os conflitos partidários tenham continuado mesmo após o término das eleições, indicando uma falta de maturidade da oposição.
- Temos que ter muito cuidado com isso porque ainda temos uma democracia, eu diria, adolescente - enfatizou Dilma, que também ressaltou as políticas sociais que, segundo ela, fizeram com que milhões de brasileiros saíssem da pobreza e ascendessem à classe média.
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Interrogada sobre a luta contra a ditadura militar, a presidente disse que se considera parte da trajetória do Brasil da ditadura à democracia e que é importante sair de experiências duras como a tortura "sem ódio".