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O ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) foi condenado nesta quinta-feira a 20 anos e sete meses de prisão por crime de corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava-Jato. Em sentença de 92 páginas, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da operação, destacou que Pedro Corrêa tem antecedentes criminais. O ex-parlamentar foi condenado no processo do Mensalão. As informações são do blog do Fausto Macedo, do jornal O Estado de S.Paulo.
"O mais perturbador em relação a Pedro Correa consiste no fato de que recebeu propina inclusive enquanto estava sendo julgado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, havendo registro de recebimentos até outubro de 2012", destacou Moro.
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"Nem o julgamento condenatório pela mais Alta Corte do país representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito. Agiu, portanto, com culpabilidade extremada, o que também deve ser valorado negativamente", continuou o juiz da Lava-Jato.
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Reprodução/Justiça Federal
Também foram condenados o ex-chefe de gabinete do ex-deputado, Ivan Vernon Gomes Torres Junior, e Rafael Ângulo Lopez, apontado como o "faz-tudo" do doleiro Alberto Youssef. Como fez delação premiada, Rafael Ângulo Lopez cumprirá pena acertada em seu acordo de colaboração.
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Sérgio Moro absolveu o filho de Pedro Corrêa, Fábio Correa de Oliveira Andrade Neto, da imputação do crime de lavagem de dinheiro "por falta de adequação típica", e a nora do ex-parlamentar, Márcia Danzi Russo Correa de Oliveira, da imputação do crime de lavagem de dinheiro "por falta de prova suficiente de que agiu com dolo".
O ex-deputado está preso desde 10 de abril, quando foi capturado na 11ª etapa da Operação Lava-Jato denominada "A Origem". A sentença do juiz da Lava-Jato atribui a Pedro Corrêa o recebimento de propina de R$ 11,7 milhões, 72 crimes de corrupção passiva, e 328 operações de lavagem de dinheiro.
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Sentença estipula indenização de R$ 11,7 milhões à Petrobras
Reprodução/Justiça Federal