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No Recife

Dilma: "Espero integral confiança de Temer" contra impeachment

Presidente afirmou que espera que Eliseu Padilha fique em ministério

Dilma Rousseff foi ao Pernambuco para lançar um plano nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti

Em visita ao Recife para anunciar um plano nacional de combate ao mosquito Aedes aegypti, a presidente Dilma Rousseff falou que espera "integral confiança" do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), no processo de impeachment. A resposta veio após a presidente ser questionada se espera defesa enfática de Temer em relação ao pedido de impedimento aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). As informações são do portal G1.

Michel Temer: o vice que se move nas sombras do Planalto

– Eu espero integral confiança do Michel Temer. E tenho certeza que ele dará. Ao longo desse tempo, eu desenvolvi a minha relação com ele e conheço o Temer como pessoa, como político e como grande constitucionalista.

Cunha aceita pedido de abertura de processo de impeachment de Dilma

Durante o evento, a presidente ainda comentou a situação do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha (PMDB), que protocolou pedido para entregar o cargo na sexta-feira. Padilha é o ministro mais próximo do vice-presidente da República, Michel Temer, e participou na quinta-feira da reunião de coordenação política no Planalto. Neste encontro, o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, pediu aos ministros que intensifiquem a defesa da presidente Dilma e as críticas ao andamento do processo de impeachment.

Razões para impeachment são "inconsistentes", diz Dilma Rousseff

– No caso do ministro Padilha, eu me esforcei bastante para mantê-lo na reforma ministerial. Por quê? Por que acho que o ministro Padilha, na direção do Ministério dos aeroportos (Aviação Civil), está fazendo um trabalho importante. Eu não recebi nenhuma comunicação oficial dele e ainda conto com sua participação no governo.

Como funcionam os ritos que podem afastar Dilma e cassar Cunha

Em relação ao anúncio do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, sobre a ocorrência de novas "pedaladas fiscais" no ano de 2015, no valor de R$ 2,5 bilhões, Dilma também se pronunciou, de forma contrária:

– Primeiro que nós discordamos das primeiras. Achamos estranhíssimo que possa haver pedaladas fiscais se o ano de 2015 nem terminou. Então, é complexa essa questão da nossa relação com as opiniões do ministro Nardes. Não com o TCU, mas com o ministro Nardes nós temos algumas divergências de opinião.

Saiba de que lado os deputados e senadores gaúchos estão em relação a Dilma e Cunha

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