
Depois de peemedebistas anti-Dilma se rebelarem e organizarem o lançamento de uma chapa alternativa para a composição da comissão especial de impeachment, são crescentes os riscos de destituição do deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) da liderança da bancada na Câmara.
Se isso ocorrer, será um duro golpe nas pretensões do Palácio do Planalto, que conta com o apoio de Picciani para resistir ao impeachment. Sem o PMDB, a presidente Dilma Rousseff verá ampliadas as suas chances de sucumbir.
Confira a íntegra da carta de Michel Temer para Dilma
O vice que se move nas sombras do Planalto
- Existe o movimento (de destituição) diante do comportamento dele. Picciani terceirizou a liderança dele para o Palácio do Planalto - acusa o deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA), um dos chefes da rebelião contra o líder.
A origem da disputa é a lista feita por Picciani para a composição da comissão especial de impeachment. Ele indicou maioria absoluta de deputados governistas para as oito vagas do PMDB. Como metade da bancada da sigla é oposicionista, os que ficaram de fora iniciaram o movimento. Assinaturas estão sendo coletadas para destituir a liderança. Para que isso ocorra, é preciso ter o apoio da metade da bancada e mais um, equivalente a 34 deputados peemedebistas.
- Ainda não há nada de concreto, estamos avaliando com muito cuidado essa questão da destituição, mas tem gente querendo - minimiza o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS).
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