Carlos Rollsing
Em meio a um cenário de instabilidade, com reviravoltas rotineiras, o Brasil ingressará em 2016 com prognósticos pouco confiáveis sobre o futuro político e a continuidade ou queda do governo Dilma Rousseff. Mesmo em contexto nebuloso, há algumas concordâncias entre governistas e oposicionistas. Os dois lados acreditam que a manutenção de Dilma dependerá de variáveis como os efeitos da crise econômica, o volume de pressão dos protestos, os desdobramentos da devastadora Operação Lava-Jato e o comportamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos mais habilidosos e escorregadios políticos brasileiros e que se tornou peça fundamental no tabuleiro do impeachment.
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