
O ex-ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha (PMDB) reagiu com contundência contra o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), que afirmou que o peemedebista era chamado de "Eliseu Quadrilha" durante o governo de Fernando Henrique Cardoso.
"Ao contrário do que ocorre com ele, hoje não respondo a nenhum Inquérito ou processo, nem tive nenhuma condenação criminal", diz o gaúcho, em nota enviada a Zero Hora na tarde desta sexta-feira.
No texto, Padilha não especifica a que casos se refere. Procurada pela reportagem, a assessoria também não soube listar os inquéritos ou condenações contra Ciro.
"No governo FHC, ele era chamado de Eliseu Quadrilha", diz Ciro Gomes sobre Padilha
O ex-ministro ainda defende o vice-presidente Michel Temer, chamado de "parceiro íntimo das coisas erradas de (Eduardo) Cunha". Padilha afirmou que o vice-presidente "não tem nenhuma vinculação pessoal com ninguém que esteja sendo investigado ou acusado em qualquer das operações da polícia e do Ministério Público Federal".
O ex-ministro afirmou, ainda, que o pedetista "pensa que o PMDB é grade de manicômio, na qual ele procura subir para ser notado".
Para finalizar, Padilha informou que o debate com Ciro Gomes "está sendo travado no campo judicial, onde deve se intensificar".
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Confira a nota de Eliseu Padilha na íntegra:
1 - Tenho cinquenta anos de vida pública e, ao contrário do que ocorre com ele, hoje não respondo a nenhum Inquérito ou processo, nem tive nenhuma condenação criminal;
2 - O presidente do PMDB, Michel Temer, não tem nenhuma vinculação pessoal com ninguém que esteja sendo investigado ou acusado em qualquer das operações da Polícia e do Ministério Público Federal;
3 - Pedindo escusas aos leitores por responder a ele onde ele se encontra, o retrato que ele passa, quando obstinadamente agride a todos os peemedebistas, é o de quem pensa que o PMDB é grade de manicômio, na qual ele procura subir para ser notado;
4 - O debate com este indivíduo está sendo travado pelo PMDB no campo judicial, onde intensificar-se-á.