Os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), passaram os primeiros 12 meses de mandato repetindo o mesmo discurso, de que as receitas para o período foram superestimadas e as despesas, subestimadas por seus antecessores - no caso, o tucano Antônio Anastasia (substituído pelo vice, Alberto Coelho, e o petista Tarso Genro. Terminaram o ano com déficit bilionário e aumento de alíquotas de ICMS e começaram 2016 cercados de dificuldades, sem ter como garantir o pagamento de salários do funcionalismo em dia. No comando de Estados que estão entre cinco maiores economias do país, ambos têm o desafio de buscar o equilíbrio financeiro para evitar ou reverter a paralisia em investimentos e nos serviços.