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Conte sua história, ou a de um familiar ou conhecido. Seu relato poderá fazer parte de reportagens de Zero Hora, Diário Gaúcho, Rádio Gaúcha ou RBS TV, parceiros nesta série Crise na Segurança. Envie seu texto pelo e-mail seguranca@zerohora.com.br com telefone para contato ou participe pelo Facebook de ZH: facebook.com/zerohora.
Confira abaixo alguns relatos de leitores de ZH.
ASSALTO NA PRAIA
Fomos roubados na casa de Torres. Entraram e levaram todas as roupas de meu filho, celular, perfumes, documentos meus e da minha afilhada, assim como a mochila dela, perfumes de meu pai e cartões. Meus pais estavam na cozinha da casa e os ladrões entraram nos quartos que ficam isolados da cozinha e levaram o que podiam. Fizemos ocorrência e até agora nada. Nem acho que vá acontecer alguma coisa.
Rejane Ana Fávero Zorzo
CRIME NA UNIVERSIDADE
Sou aluna da Faculdade de Direito da UFRGS e, em maio do ano passado, estava saindo da aula. Parei em frente ao prédio da faculdade para realizar uma ligação. Nesse momento, um sujeito mal-encarado sentou-se ao meu lado e disse que estava armado, que aquilo era um assalto e que, se eu não desse meu celular para ele, atiraria em mim. Espantada e com muito medo, senti-me totalmente impotente e entreguei meu celular. Ele disse que, se eu reagisse ou gritasse, atiraria, porque, segundo ele, "não me custa nada dar um tiro em ti agora".
Lívia Balus
VIZINHOS CONVIVEM COM A INSEGURANÇA
Acabo de saber que um morador do prédio onde moro foi assaltado. Sabemos que isso é uma epidemia geral. Moro em um prédio com dez moradores. Somente em 2015, cinco moradores foram assaltados, ou seja, metade do prédio em 10 meses.
Cristina Rosenbaum
"LEVARAM TUDO"
Saí mais cedo da minha aula, e, chegando em casa, um carro branco parou na frente do meu. Dois rapazes armados me fizeram sair do carro. Levaram tudo: bolsa, celular, notebook praticamente novo. Encontraram o carro na mesma noite. O que mais me assusta é que os comentários foram "sorte que não te sequestraram", "sorte que não te estupraram", "sorte que tu não foi morta". Eu estou estudando um semestre na Suécia, sou aluna de Direito e, quando conto minha história, as pessoas ficam aterrorizadas. Essa é a nossa triste realidade do Brasil.
Ariadne Tigre Nácul
REFÉNS DENTRO DE CASA
Até esqueci o número de assaltos e furtos de que fui vítima. Mas posso relatar o mais traumatizante: fomos reféns dentro de casa por três intermináveis horas, enquanto os bandidos reviravam tudo e faziam ameaças. Isso que moro no Interior. Precisei levantar uma muralha em torno da casa. Seguidamente tenho funcionários vítimas de assalto. Parece piada, mas um foi assaltado duas vezes no mesmo dia.
José Mazzarollo, empresário
Publicado por Zero Hora em Sábado, 23 de janeiro de 2016
Queremos dar as mãos ao público que nos lê, nos ouve, nos assiste, na busca de soluções, na prevenção e na cobrança do...