Depois de quase dois anos de investigação, a Polícia Civil concluiu o inquérito da chamada Operação Casa do Povo, que apurou o sumiço de sete aparelhos celulares, quatro iPhone 5 e três Samsung Galaxy S3, da Câmara de Vereadores de Santa Maria.
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O inquérito indicia por peculato (subtração ou desvio de bem público para proveito próprio) dois ex-CCs do Legislativo, Marcelo Dalla Corte, integrante do PMDB local, que foi secretário-geral da Casa entre 2009 e dezembro de 2013, e atualmente é superintendente da Secretaria Municipal de Saúde, e Robson Zinn, integrante do PP local, que foi procurador-jurídico da Câmara entre 2009 e junho de 2013, e hoje é presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase). Também foi indiciado, por receptação, Joel Costa Trilha.
Entenda como sete celulares sumiram da Câmara de Vereadores de Santa Maria
- O caso demorou em função da complexidade da investigação que exigiu interceptação de conversas telefônicas e muitas diligências. Não há dúvidas, que eles (Zinn e Dalla Corte) cometeram o crime de peculato - afirmou o delegado da Polícia Civil, Jun Sukekava, que concluiu o inquérito.
Robson Zinn afirma ser inocente
A investigação foi enviada à Justiça e caberá ao Ministério Público Estadual definir se oferece denúncia ou não contra os três indiciados pela Polícia Civil. A reportagem do Diário entrou em contato com Marcelo Dalla Corte, mas ele não quis comentar o caso. A reportagem não conseguiu contato com Joel Costa Trilha e seu advogado.