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 Memória afetiva

Conheça a história de leitores de ZH a bordo do barco Cisne Branco

Balsa de dimensões gigantescas trabalha para "desvirar" embarcação

Um dos símbolos de Porto Alegre, o barco Cisne Branco, que virou na noite de sexta-feira, após forte temporal atingir a capital gaúcha, deixou consternados moradores e turistas que têm a embarcação como parte de sua memória afetiva com a cidade.

O procedimento para desvirar o barco foi iniciado ainda no final de semana, e a previsão é de que seja concluído nesta segunda-feira. Para o trabalho, a embarcação conta com o apoio de uma balsa de dimensões gigantescas (22,5m de largura e 75m de comprimento, que suporta 5,6 mil toneladas de carga).

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Confira a história de alguns leitores a bordo do Cisne Branco:

Cleberton Rosa

"Para realizar o passeio no Cisne Branco, eu e minha esposa gastamos um dinheiro que nem podíamos gastar. Estávamos nos preparando para mais um passeio com a nossa filha de dois anos e, quando vimos aquele barco, não resistimos e embarcamos! Cheguei até a pilotá-lo. Foi muito bom. Um passeio inesquecível! Exatamente um ano depois, a gente vê a notícia de que o barco afundou. É uma perda enorme para Porto Alegre e para todos."

Liliane Lucca Jiorgio Zambon

"Casei a bordo do Cisne Branco em 12 de dezembro de 2015. Foram momentos marcantes e muito felizes. A Adriane (proprietária do barco) e sua equipe fizeram um trabalho tão maravilhoso que ficou perfeito em cada detalhe, passeio, festa, comida e bebida. Tudo! "

Evelin Mülbaier Arusiewicz

"Hoje, ao comentar com uma tia sobre o Cisne Branco, ela me contou que foi a uma festa de final de ano da empresa em que trabalhava lá e que foi muito divertido. Dançaram ao som de músicas dos anos 80 na boate dentro do barco."

Luka Nienow

"Uma vez, faz uns 25 anos, meus pais foram convidados para um baile de debutantes do Clube Aliança de Esteio a bordo do Cisne Branco. Durante a festa foram pegos de surpresa por um temporal, e a embarcação começou a balançar, fazendo mesas e cadeiras se moverem de um lado para o outro. O pânico se instaurou a bordo, as mulheres choravam, as meninas também, pais apavorados. Foi então que, num ato de perícia, o capitão enfiou a ponta do barco em um taquaral, conforme conta minha mãe."



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