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Pesquisa mostra melhora na avaliação do governo Dilma

Em quatro meses, caiu de 70% para 62% o percentual de brasileiros que consideram negativa a gestão da presidente

Zero Hora

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Mais da metade dos entrevistados defende o impeachment da preisdente

A 130ª Pesquisa CNT/MDA indica que 62,4% dos brasileiros têm avaliação negativa do governo de Dilma Rousseff. O número, embora preocupante para os petistas, apresentou uma pequena melhora em relação à rodada anterior. Em outubro, 70% reprovavam a gestão da presidente.

Conforme o levantamento, realizado com 2.002 entrevistados entre quinta-feira e domingo e divulgado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 11,4% classificam como positiva a administração federal. Outros 25% consideram o governo regular.

O desempenho pessoal da presidente tem números diferentes. Do total de pesquisados, 21,8% aprovam Dilma contra 73,9% de desaprovação. Esses números se refletem na defesa do impeachment: mais da metade (55,6%) é favorável à saída da presidente do Palácio do Planalto.

"Os resultados da 130ª Pesquisa CNT/MDA mostram a manutenção de resultados negativos, porém com uma pequena redução em favor da presidente Dilma Rousseff", confirma o relatório da confederação.

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A pesquisa também levantou a opinião dos brasileiros sobre a operação Lava-Jato, que apura a corrupção na Petrobrás. Quase 90% têm acompanhado ou ouviram falar das investigações. Nesse grupo, 67,8% consideram que a presidente é culpada pela corrupção que está sendo investigada e 70,3% acham que o ex-presidente Lula é culpado.

De acordo com o estudo, os brasileiros estão descrentes com o futuro da Lava-Jato. Seis em cada 10 entrevistados não acreditam que os envolvidos em corrupção serão punidos.

O estudo sondou ainda o otimismo dos brasileiros sobre o futuro do país para os próximos meses. A maior parte dos pesquisados acredita que o desemprego vai aumentar, a renda vai ficar igual e a segurança vai piorar. Confira os números:

Emprego: vai melhorar: 16,3%, vai piorar: 50,8%, vai ficar igual: 31,4%
Renda mensal: vai aumentar: 17,5%, vai diminuir: 29,0%, vai ficar igual: 51,8%
Saúde: vai melhorar: 15,4%, vai piorar: 48,0%, vai ficar igual: 35,6%
Educação: vai melhorar: 18,1%, vai piorar: 37,1%, vai ficar igual: 43,7%
Segurança pública: vai melhorar: 15,5%, vai piorar: 49,4%, vai ficar igual: 34,1%

Pesquisa sondou as preferências para as eleições de 2018

Para avaliar o cenário eleitoral, os entrevistadores questionaram os eleitores sobre as preferências para 2018. Na pesquisa estimulada – quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados –, o tucano Aécio Neves aparece com 24,6% das intenções de voto. Na sequência, aparecem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com 19,1% e Marina Silva, com 14,7%. Este primeiro cenário mostra ainda Jair Bolsonaro com 6,1% das intenções de voto, seguido por Ciro Gomes, com 5,8%, e com uma taxa de brancos e nulos de 19,6% e indecisos de 10,1%.

Em um cenário com o tucano Geraldo Alckmin na disputa, o ex-presidente Lula tem 19,7%, seguido por Marina Silva, com 18%. Já o tucano registra 13,8%. Ciro Gomes tem 7,4%, Bolsonaro, 6,3%. Brancos e nulos somam 24,2% e indecisos, 10,6%.

No terceiro cenário proposto pela pesquisa, com a inclusão de José Serra pelo PSDB, Lula repete 19,7%, seguido por Marina por 17,8% e Serra com 14,5%. Ciro tem 7,2%, Bolsonaro, 6,4%. Os que devem anular ou votar em branco somam 24,1% e os indecisos, 10,3%.

As 2.002 pessoas foram entrevistadas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

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