Fábio Schaffner
Tão logo chegou à sede do PT, em São Paulo, após três horas de depoimento a procuradores e delegados da Operação Lava-Jato, o ex-presidente Lula comeu uma pera, tomou uma garrafa d'água e fez troça dos companheiros que também haviam sido conduzidos a dar explicações à Polícia Federal. O semblante mudou pouco depois, diante de dezenas de jornalistas nacionais e estrangeiros que lotavam o auditório do partido. Cenho franzido, disse que havia se sentido prisioneiro durante o interrogatório e conclamou a militância petista, os sem-terra e as centrais sindicais a irem às ruas, em reação ao que chamou de "autoritarismo judiciário".
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