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Como será a sessão de votação do impeachment na Câmara

Cunha prevê que os debates terminem depois das 21h30min

Zero Hora

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A Câmara dos Deputados vota neste domingo, a partir das 14h, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A presidente é alvo de pedido de afastamento que tem por base as pedaladas fiscais (manobras contábeis) e decretos orçamentários do ano passado.

O QUE OCORRERÁ NESTE DOMINGO

Início dos discursos

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), abriu a sessão de votação do parecer aprovado na comissão de impeachment na semana passada. O relator Jovair Arantes teve 25 minutos para se pronunciar, e os líderes falarão em seguida por até 10 minutos cada.

Início da votação

A previsão era de que a votação começasse às 15h, mas o início tumultuado da sessão provocou atrasos. Cada deputado terá apenas 10 segundos para manifestar o seu voto ao microfone aberto. Eles serão chamados em voz alta.

Durante a votação, não serão permitidos encaminhamentos dos líderes nem apresentação de questões de ordem pelos deputados.

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A chamada nominal será iniciada pelos parlamentares de Roraima. A favor do impeachment, Abel Galinha (DEM) proferirá o primeiro voto. A segunda bancada a ser chamada será o Rio Grande do Sul, seguida dos deputados de Santa Catarina, Amapá, Pará, Paraná, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Rondônia, Goiás, Distrito Federal, Acre, Tocantins, Mato Grosso, São Paulo, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Sergipe e Alagoas.

A votação nos Estados obedecerá a ordem alfabética.

Fim da votação

Cunha afirmou pouco antes do início da sessão que a votação não será finalizada antes das 21h30min, mas a confusão no início da sessão pode provocar um novo atraso. A Câmara autoriza a abertura de processo de impeachment caso a oposição consiga pelo menos 342 votos.

E DEPOIS DA CÂMARA?

Caso os oposicionistas não consigam a votação necessária, o processo vai para o arquivo, e Dilma prossegue com o mandato, que vai até 31 de dezembro de 2018.

Se aceito pela Câmara, o processo segue para avaliação do Senado, que deve instalar uma comissão para analisar o impeachment. A expectativa é de que os senadores votem a abertura do processo no início de maio. Se metade da Casa aceitar a denúncia, Dilma, que permaneceria no poder até a votação no Senado, é afastada por 180 dias. O vice-presidente, Michel Temer, então, assumiria a presidência durante os seis meses.


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