Aline Custódio
Prestes a completar um mês de funcionamento, o Centro Popular de Compras da Restinga ainda caminha na conquista da clientela do bairro. Segundo os próprios comerciantes, nas primeiras duas semanas, o maior movimento nos 52 estandes ocorreu aos sábados e domingos. Para o presidente da Associação dos Comerciantes do Camelódromo da Restinga, Éder Porto Rocha, os moradores ainda estão se adaptando à novidade.
– É uma questão de tempo. Ainda não temos o nome instalado na frente do prédio, o que dificulta o reconhecimento. Mas, aos poucos, os clientes estão chegando. Depois de um mês, teremos uma ideia real do movimento – ressalta Éder.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), a identificação do prédio ainda não foi realizada porque o nome do centro de compras está sendo discutido com a associação e com a comunidade. Proprietário de uma das lojas, o comerciante Altair Souza dos Santos, 38 anos, camelô durante 12 anos na Rua Tenente Arizoly Fagundes – distante cerca de 1km do novo prédio, relata que sentiu falta de parte dos frequentadores da antiga banca. Ele acredita que a data de inauguração do novo ponto, no meio do mês, prejudicou as vendas.
– A partir do início do mês as pessoas voltarão a comprar. Só teremos uma ideia se está dando certo ou não, daqui a alguns meses. Mas sempre defendi a ideia de termos um espaço organizado. Continuo camelô, com muito orgulho – afirma.
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