Carlos Rollsing / Rio de Janeiro
Ondas de euforia dos tempos de bonança, quando a política e a economia nacional alcançavam o apogeu, levaram o Brasil a traçar planos audaciosos rumo ao seleto grupo das potências mundiais. O sedutor Rio de Janeiro, cartão-postal do país, era alicerce da estratégia. A fase era tão promissora que, em outubro de 2009, a Cidade Maravilhosa desbancou Madri, Tóquio e Chicago na disputa para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Um extenso legado para a população, a partir de investimentos que seriam feitos para receber o evento, era comemorado pelos então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, governador Sérgio Cabral e prefeito Eduardo Paes, que viviam a lua de mel do casamento entre PT e PMDB.
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