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Na tentativa de reverter a decisão dos metroviários de paralisar totalmente a circulação de trens nesta sexta-feira, a Trensurb decidiu recorrer à Justiça. A empresa ingressou com medida cautelar no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região para garantir, pelo menos, a operação nos horários de pico.
Em assembleia realizada no último dia 19 pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado (Sindimetrô-RS), a categoria decidiu cruzar os braços por 24 horas. Conforme o presidente da entidade, Luís Henrique Chagas, o objetivo é que nenhum veículo circule na data.
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Organizada por centrais sindicais, a greve geral tem por objetivo protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista e a lei da terceirização. No Rio Grande do Sul, os sindicalistas preparam manifestações na Capital e no Interior e prometem parar o transporte público, estratégia utilizada para restringir a circulação de pessoas e, com isso, ampliar o alcance do protesto.
Ainda na madrugada desta sexta-feira, segundo o presidente em exercício da Força Sindical-RS, Marcelo Furtado, haverá concentração em frente às garagens das principais empresas de ônibus que operam em Porto Alegre e em cidades próximas, entre elas Carris e Trevo. A intenção é bloquear a saída dos coletivos, com o apoio do Sindicato dos Rodoviários da Capital.