O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, ficou de analisar o pedido do presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), desembargador Carlos Cini Marchionatti, para manter em operação as atuais zonas eleitorais gaúchas. Resolução do TSE prevê a extinção de 16 das 173 existentes no Estado. No Brasil, são cerca de 500 atingidas. O TSE tem prazo de 60 dias para apreciar a justificativa da corte gaúcha e tomar uma decisão.
Marchionatti entregou a Gilmar Mendes um estudo feito pelo TRE-RS, justificando a necessidade de manutenção do formato atual de votação. A resolução leva em conta, por exemplo, o número mínimo de eleitores e o quociente habitacional da região para manter ou extinguir as atuais zonas.
O presidente do TRE-RS afirma que o rezoneamento no Rio Grande do Sul prejudicaria os eleitores das cidades atingidas, que teriam de mudar seus locais de votação, e a economia seria pequena, de menos de 1% do orçamento atual - cerca de R$ 1 milhão.
Confira as zonas eleitorais que seriam extintas:
Canoas, Cachoeirinha, Sapucaia do Sul, Mostardas ou Palmares do Sul, Flores da Cunha ou São Marcos, Canela ou Gramado, Nova Petrópolis, Carlos Barbosa ou Garibaldi, Pinheiro Machado ou Piratini, Jaguari, Barra do Ribeiro, Taquari ou Teutônia ou Triunfo, Não-Me-Toque ou Tapera, Constantina ou Nonoai ou Ronda Alta ou Sarandi, Rodeio Bonito e Feliz.
