O Planalto acertou com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, a votação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) ainda neste ano. Um ministro que acompanha as conversas de perto assegurou à coluna que o percentual passará de 20% para 25%, com validade por dois anos. Em troca, emendas de bancada também serão impositivas, ou seja, o governo será obrigado a honrar o pagamento.
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A DRU, que vence no final de dezembro, é crucial para o governo porque permite o uso de parte da arrecadação de maneira mais livre. A negociação está sendo conduzida por Cunha e pelo ministro Jaques Wagner (Casa Civil), como se não existisse em cena uma guerra de nervos. Isso também explica por que a semana termina sem renúncia de Cunha nem impeachment de Dilma.
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