Faz parte da operação de salvamento da presidente Dilma Rousseff a reaproximação com os movimentos sociais. Nos últimos dias, Dilma participou de encontros da CUT e da agricultura familiar. Lula faz roteiro semelhante, dá o tom no discurso, justificando que Dilma apelou às pedaladas fiscais para pagar programas sociais, desculpa que pega bem com a militância. Se não tivesse assumido compromissos acima do orçamento, o governo não estaria com as contas no fundo do poço.
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Mas o que interessa nesta quinta, ao Planalto, é ter a força dos movimentos em caso de abertura de um processo de impeachment. A outra frente de batalha tem as conversas com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No acordo vexaminoso, Cunha desistiria do impeachment e os governistas não pressionariam pela sua cassação.
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