Estatelado em uma maca, um paciente sofre parada cardíaca e precisa ser reanimado. Em outro leito, uma criança emite os sons característicos de uma obstrução respiratória. Poderiam ser situações reais na emergência de um hospital - mas são apenas bonecos de alta tecnologia que dão toque de realidade às aulas práticas da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Famed/PUCRS).
Os pacientes são de mentirinha, mas simulam tão bem os sinais vitais e os sintomas clínicos de um humano que tornaram-se o xodó da disciplina de Habilidades Médicas, ministrada no terceiro ano de curso. Ao imitar a vida real, dão aos acadêmicos a segurança necessária para enfrentar a Medicina fora das salas de aula.
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- Nós, mais velhos, aprendemos com pacientes de verdade, na base da tentativa e erro. Os alunos de hoje vão ter a vantagem de treinar bastante para, mais tarde, prestar atendimento com a máxima precisão possível - afirma o professor do departamento de Cardiologia e chefe da UTI Coronariana do Hospital São Lucas, Mario Wiehe.