
Cientistas acreditam que descobriram a origem do ato sexual. Teria surgido com a espécie de peixe Microbranchius dicki, que vivia na Escócia há 385 milhões de anos.
A descoberta, realizada por pesquisadores da Universidade de Flinders, na Austrália, foi publicada na revista Nature. Eles descobriram que os fósseis dos machos da espécie desenvolveram membros genitais em formato de "L" que serviam para introduzir o esperma nas fêmeas. Estas, tinham pequenos ossos emparelhados para envolver os membros dos machos.
Leia mais nótícias do Planeta Ciência
Conheça cinco tecnologias para lidar com a escassez de água no mundo
Pertencentes aos placodermos, um grupo de peixes que possuíam placas ósseas, os fósseis são relativamente comuns. O fato de esta característica não ter sido descoberta antes intrigou os cientistas.
Posteriormente, a evolução levou peixes novamente à desova, forma mais comum de reprodução, em que os óvulos e o esperma são liberados na água.
Passaram-se mais alguns milhares de anos até que a cópula retornasse como ato reprodutivo, aparecendo em ancestrais dos tubarões e arraias.
Veja um vídeo produzido pelos cientistas que reproduz a cópula do Microbranchius dicki: