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Roubo milionário em Ciudad del Este foi feito por quadrilha brasileira, aponta MP paraguaio

Suspeita é de que o assalto tenha sido praticado por grupos ligados a facções criminosas brasileiras

Cid Martins

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O Ministério Público do Paraguai informou, na manhã desta segunda-feira, que a quadrilha responsável pela explosão da sede da transportadora de valores Prosegur em Ciudad del Este, durante a madrugada, é brasileira. Pelo menos quatro dos cinco carros apreendidos após o crime têm placas do Brasil.

Segundo a investigação, cerca de 30 criminosos levaram o equivalente a pelo menos R$ 120 milhões. No entanto, a empresa informou que o valor seria inferior. O assalto é considerado o maior da história do Paraguai.

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Houve intenso tiroteio, um policial morreu e quatro pessoas ficaram feridas. Os bandidos usaram até um helicóptero e fecharam três acessos ao local com caminhões e outros veículos, deixando apenas um deles livre para rota de fuga.

De acordo com o jornal paraguaio Última Hora, a quadrilha parou veículos que passavam pelo local e e os incendiou. Vários miguelitos foram espalhados pelas vias. Explosivos e munição de fuzil foram localizados pela polícia.

A Polícia Rodoviária Federal e a polícia em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, estão em alerta. Não há informações de que a Ponte da Amizade tenha sido usada na fuga.

A Polícia Federal brasileira informou que a investigação, por enquanto, está com o país vizinho e por isso ainda não tem posição oficial sobre o assunto. No entanto, vai fazer contato para auxiliar no caso.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil do RS vai averiguar com autoridades brasileiras se tem algum criminoso do Estado envolvido no ataque.

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