Marcelo Kervalt
A onda de violência em São José do Norte – município do sul do Estado que registrou em quatro meses de 2017 quase o triplo dos homicídios ocorridos em todo o ano passado – deixou as ruas desertas, e o reflexo é sentido no comércio. Por falta de clientes, lancherias e bares estão fechando até duas horas antes. Um taxista parou de trabalhar de madrugada por medo da violência e viu a sua renda despencar 40%. Uma das duas funerárias da cidade precisou interromper o velório de Igor Rodrigues Espírito Santo, 23 anos, em 7 de abril, às pressas e esconder o corpo na sala de preparação com medo que acontecesse uma chacina.
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