Familiares, amigos e polícia buscam por pistas que possam levar ao paradeiro de Nicolle Brito Castilho da Silva, de 20 anos. Ela desapareceu na noite do dia 2 de junho, quando estava em casa, no bairro Vale do Sol, em Cachoeirinha. Nicolle mora com o pai, que saiu pouco depois das 20h daquele dia para comprar um lanche para os dois. Na volta, a filha havia desaparecido. Segundo ele, a casa não apresentava sinais de arrombamento.
Faz quatro meses que a jovem mora com o pai, depois de voltar de São Paulo, onde, segundo ele, morava com uma amiga e trabalhava como promotora de eventos, shows e como modelo. Antes de São Paulo, Nicolle havia passado a adolescência sob a guarda da mãe em Miami, nos Estados Unidos.
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– Duvido que ela tivesse inimigos, ela era bastante inocente. Em Cachoeirinha, não tinha amigos, pois eu tinha me mudado em janeiro – relata o pai, o gerente de projetos Sidnei Castilho da Silva, de 48 anos.
Sidnei estranhou, em caso de a filha ter ido a alguma festa, não tivesse levado o kit de maquiagem e documentos. O celular não foi encontrado em casa e está desligado. Até o momento, não houve nenhum contato.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de relação do caso com um duplo homicídio ocorrido em Gravataí um dia antes do desaparecimento de Nicolle. Ricardo Correa Sobrinho, de 26 anos, e Paola dos Santos, de 21 anos, foram mortos dentro de casa, no bairro Rincão da Madalena. Paola e Nicolle eram amigas.
– Muito provável que possa ter havido uma queima de arquivo ou que Nicolle esteja sendo mantida em cárcere privado – avalia o delegado Leonel Baldasso, da 1ª Delegacia de Polícia de Cachoeirinha.
Sidnei diz que não conhecia a amiga da filha. Segundo ele, Nicolle apenas relatou que estava bastante triste pela perda da amiga, mas não deu maiores detalhes. A Polícia Civil pede para quem tiver informações que ligue para o (51) 3470-1122 ou 197.
