Eduardo Torres E
Renato Dornelles
No centro da polêmica sobre a confiabilidade das estatísticas de violência do Rio Grande do Sul, o número de vítimas de homicídios do Estado só passou a constar – em forma de nota explicativa fora da planilha oficial de indicadores criminais gaúchos – no balanço final dos crimes de 2016. Até então, o governo só publicava o número de casos, e não o de mortos. Com isso, o dado mais completo passou a aparecer abaixo das estatísticas de cada mês, mas somente como um número geral de vítimas de homicídios de todo o Estado. Se a população quiser saber, por exemplo, quantas pessoas foram assassinadas em Porto Alegre a cada ano, pelos indicadores oficiais e públicos, é impossível.
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