
Na véspera da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, o presidente em exercício Michel Temer recebeu no domingo, no Palácio do Jaburu, pelo menos um senador que não quer declarar o seu voto nesta fase do processo: Roberto Rocha (PSB-MA).
Embora na abertura do processo tenha se posicionado a favor do impeachment de Dilma, Rocha disse que ainda não decidiu qual será sua posição agora, explicando que ela será tomada em bloco pelos três senadores do Maranhão, que assistirão juntos à apresentação de Dilma no Senado e, depois, decidirão, em conjunto, que posição irão adotar.
– Eu e ele (Temer) nos conhecemos há longos anos, fomos colegas na Câmara em vários mandatos e ele me convidou para passar lá (no Jaburu) para tomar um café – contou o senador, que afirmou que o presidente em exercício não pediu que ele votasse a favor do impeachment de Dilma.
Leia mais
Dilma será responsável pelo "tom" da sessão do impeachment, dizem senadores
Brasil defenderá combate à evasão tributária durante a reunião do G-20
Segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, Rocha pleiteia uma diretoria no Banco do Nordeste.
Dúvida
O senador Wellington Fagundes (PR-MT) ainda é dúvida na votação final do processo de impeachment na terça-feira. O senador foi diagnosticado com uma diverticulite e está hospitalizado em Brasília. Em comunicado oficial, a assessoria informa que a previsão é de que ele permaneça internado, com alimentação controlada, repouso e observação.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.