Política

Corrupção na Petrobras

Por que a nova fase da Operação Lava-Jato se chama Arquivo X

Nome faz referência ao grupo de empresas de Eike Batista investigado por irregularidades na construção de duas plataformas para explorar o pré-sal

Zero Hora

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Com alvo no economista Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, uma nova fase da Operação Lava-Jato. A ação se chama Arquivo X, uma referência a um dos grupos empresarias investigados, de propriedade do empresário Eike Batista, que tem como marca a colocação e repetição do "X" nos nomes das pessoas jurídicas integrantes do seu conglomerado empresarial.

Nesta nova etapa, os investigadores apuram corrupção na construção de duas plataformas (P-67 e P70) para a exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas FSPOs (Floating Storage Offloanding). A OSX, braço do grupo EBX no setor naval, integrou o consórcio que venceu a licitação por US$ 900 milhões para a obra.

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Segundo a PF, as irregularidades envolvem fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da estatal, empresas se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas embora não tivessem experiência, estrutura ou preparo para tanto.

Cerca de 180 policiais federais e 30 auditores fiscais cumprem as determinações judiciais em cidades nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal.

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