Política

Morosidade

Ritmo da Lava-Jato no Supremo está "mais lento", diz Janot

Procurador-geral evitou criticar diretamente o STF, dizendo apenas que este é "o ritmo do tribunal"

Agência Brasil

Rodrigo Janot atribuiu a relativa morosidade ao fato de que o tribunal "não ter sido feito para formar processo, mas para julgar recurso"

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse, nesta terça-feira, que os processos da Operação Lava-Jato julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) têm um ritmo "mais lento" do que na primeira instância, na Justiça Federal do Paraná. Os trabalhos da força-tarefa da Lava-Jato, que investiga desvios na Petrobras, começaram em abril de 2014, e 98 pessoas já foram condenadas pela primeira instância em Curitiba.

O STF, que julga processos que envolvem políticos com foro privilegiado, ainda não gerou nenhuma decisão final relacionada à Lava-Jato. Janot evitou criticar diretamente o Supremo, dizendo apenas que este é "o ritmo do tribunal".

Leia mais
Lava-Jato diz que Léo Pinheiro "monitorou ativamente" CPI da Petrobras
Lula pede à Justiça anulação de processo em que é réu por obstruir a Lava-Jato
Conselho do MPF prorroga força-tarefa da Lava-Jato até setembro de 2017

Janot atribuiu a relativa morosidade da Lava-Jato no STF ao fato de que o tribunal "não ter sido feito para formar processo, mas para julgar recurso". Quando o Supremo recebe a tarefa de originar processos, "fica mais lento mesmo", acrescentou o procurador-geral da República, que falou com os jornalistas após sessão do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Questionado se isso seria uma crítica direta ao foro privilegiado, Janot respondeu que "na extensão que está, é".

Leia as últimas notícias sobre a Operação Lava-Jato

*Agência Brasil

GZH faz parte do The Trust Project
Saiba Mais
RBS BRAND STUDIO

Esporte e Cia

00:00 - 05:00