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Temer diz que não está preocupado com possível delação de Cunha

Em entrevista, presidente rechaçou que as investigações relacionadas à Operação Lava-Jato possam paralisar o governo

Estadão Conteúdo

O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira, que não tem preocupação com a possibilidade de uma delação premiada do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de Marcelo Odebrecht, e o impacto que elas possam ter no governo. Segundo Temer, há a "maior tranquilidade" em relação a isso.

– Eu tenho dito e reafirmado que precisamos aprender no Brasil que há três poderes na República: O Executivo, Legislativo e o Judiciário – disse. – E o Judiciário está cuidando disso com muita adequação, muita segurança, de modo que não há porque preocupar-se em relação a isso no tocante ao governo – afirmou, em entrevista à rádio Itatiaia.

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Temer rechaçou que as investigações possam paralisar o governo.

– O executivo tem as suas tarefas e não pode paralisar o país por causa disso – afirmou.

O presidente disse ainda que se "eventualmente" algum membro do governo ou do PMDB, venha a venha a ser incriminado "há um longo processo pela frente".

– Delação significa que alguém mencionou o nome de alguém. Quando alguém menciona o nome de outrem surge uma investigação na Polícia Federal, subsequente a essa investigação, se houver dados concretos, você manda ao Ministério Público para propor inquérito. Se continuar a investigação, quando vai ao inquérito, vamos supor que seja alguém com foro privilegiado, o Supremo Tribunal Federal (STF) aceita ou não. Ai vem chamada denúncia, o Supremo vê se aceita ou não e ai começa o processo (...) é um longo processo – exemplificou.


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