Em nota divulgada na terça-feira, a Odebrecht afirmou estar fazendo tudo o que é possível para esclarecer os fatos e para que a Justiça peruana chegue a todos os envolvidos, "permitindo também o pagamento de justa reparação ao Estado". Também na terça, o presidente peruano Pedro Pablo Kuczynski defendeu que a empreiteira deixe as obras que executa no país.
Segundo o comunicado, a companhia assumiu o compromisso formal de cooperar, sem restrições, com as investigações, do mesmo modo que já fez no Brasil e nos Estados Unidos, países em que mantém atividades e onde já fechou acordos de leniência.
Leia mais
Presidente do Peru diz que Odebrecht deve vender projetos e deixar o país
Leniência da Odebrecht deve provocar novas investigações nos Estados
FBI diz que levaria 103 anos para decifrar os dados da Odebrecht
A empresa informou ainda que procura alternativas para que projetos em andamento em solo peruano sigam adiante.
"A extensa colaboração promovida demonstra o seu entendimento por uma necessária mudança de postura na relação entre entes públicos e privados", diz a nota da companhia.
Em dezembro, a Odebrecht publicou no Brasil um pedido de desculpas em que reconheceu ter participado de "práticas impróprias" e se comprometeu a combater subornos e extorsões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
