Caio Cigana
A fonte que hoje irriga o orçamento de milhares de agremiações laborais existentes no país está prestes a secar. No conjunto de mudanças previstas na reforma trabalhista em tramitação do Congresso, um dos pontos que mais atinge as entidades do gênero é o fim da contribuição sindical, arrecadada com o desconto equivalente a um dia de trabalho dos empregados no ano. Apenas em 2016, sindicatos, federações, confederações e centrais receberam R$ 2,1 bilhões dos R$ 3,5 bilhões distribuídos. O restante foi repassado a entidades patronais – as empresas também contribuem – ou engordou o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
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